Honda: marketing ou verdade?

Dois CR-Vs serão doados para a Cruz Vermelha para ajudar as vítimas do teremoto

A Honda anunciou a doação de 115 milhões de ienes (cerca de de R$ 1,8 milhão), duas unidades do crossover CR-V e 30 geradores elétricos da marca para auxiliar no atendimento às vítimas do terremoto ocorrido em 12 de maio, que teve como epicentro a província de Sichuan, na China. De acordo com informações do governo local, mais de 30 mil pessoas morreram na tragédia e cerca de 245 mil pessoas ficaram feridas.

O auxílio financeiro terá como destino a Cruz Vermelha e foi provido pela sede da Honda, no Japão, e pela Guangzhou Honda Automobile Co. Ltda e Dongfeng Honda Automobile Co. Ltda, ambas unidades instaladas na China. No último dia 5 de maio, a Honda anunciou a doação de 23,3 milhões de ienes (aproximadamente R$ 379.790) em socorro às vítimas do furacão que devastou a região de Mianmar, país localizado no sul da Ásia. As iniciativas estão inseridas na missão do Grupo Honda em reunir forças e apoiar ações humanitárias em casos de catástrofes naturais de grandes dimensões.

Discussão
Tenho visto algumas discussões sobre as doações para as vítimas do furacão em Mianmar e para os que sofreram com o terremoto na China. Muitas pessoas reclamam que as empresas e países deveriam cuidar, primeiro, dos próprios funcionários ou do próprio povo para, aí sim, enviar ajuda para quem precisa. Veja o exemplo dos Estados Unidos, país considerado de “primeiro mundo”. O país passa por uma das piores crises financeiras de sua história, graças, principalmente, às trapalhadas do presidente Bush. Vários americanos reclamaram que eles não têm empregos e que o governo deveria investir a “ajuda” às vítimas no próprio país.

E a Honda? Será que a contribuição tem como principal objetivo ajudar as vítimas ou, simplesmente, é um ato de puro marketing da para mostrar que “ela se importa”? Podemos considerar um pouco dos dois. Mas, num mundo tão cheio de desigualdades e injustiças, é melhor acreditar que a Honda quer mesmo ajudar, já que o mais importante é que as vítimas do terremoto e do furacão recebam ajuda. É o que eu acrdito. Mas não podemos esquecer dos problemas do nosso próprio país. Eles também precisam ser resolvidos.

Foto: Honda/Divulgação

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