Os carros elétricos são um caminho sem volta. Mas ainda não é o momento deles. Até lá, o ideal é adotarmos soluções mais baratas, com veículos que custam menos matéria prima para produzir, que emitem menos gases e que permitam o uso de um combustível renovável e bem menos poluente – o etanol. Basicamente foi isso que a Toyota, em parceria com a ÚNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) fez para promover a tecnologia híbrida flex. A marca usou 22 unidades da dupla Corolla e Corolla Cross para o transporte de delegações internacionais durante as primeiras reuniões do G20 (países com as maiores economias do mundo) no Brasil.
Tecnologia híbrida flex na prática
Desde janeiro de 2023, o Brasil voltou ao mapa político mundial. E nada melhor do que mostrar a outros países a tecnologia híbrida flex funcionando na prática.
A colaboração citada viabilizou o uso dos veículos nas sessões dos ministros das Relações Exteriores, realizadas nesta quarta e quinta-feira no Rio de Janeiro (RJ), e nas reuniões dos ministros da Fazenda e presidentes dos Bancos Centrais, programadas para os dias 28 e 29, em São Paulo (SP).
“Estamos orgulhosos por colaborar com a Presidência do Brasil no G20, fornecendo veículos que representam a visão da Toyota para um futuro mais verde. A tecnologia híbrida flex, da qual somos pioneiros, é um exemplo de como podemos oferecer opções de mobilidade sustentável adequadas às necessidades de cada região. O etanol de cana-de-açúcar é um dos biocombustíveis com a menor pegada de carbono do mundo. Uma solução limpa e renovável, e que é realidade no Brasil”, disse Roberto Braun, diretor de Comunicação, presidente da Fundação Toyota e porta-voz da área de ESG da Toyota do Brasil.
Valorização
A ação demonstra também o potencial do etanol como alternativa sustentável no setor automotivo e importância do setor sucroenergético brasileiro no contexto internacional. Destaca ainda o compromisso do Brasil com soluções sustentáveis para o desenvolvimento global.
A iniciativa também visa sensibilizar as autoridades internacionais sobre a viabilidade do etanol como alternativa para descarbonização, especialmente em veículos flex e híbridos flex.
Para o Brasil
Desenvolvido pela Toyota especialmente para o mercado brasileiro, a tecnologia híbrida flex combina a eficiência do sistema elétrico com a sustentabilidade do motor flex quando abastecido com etanol.
Os modelos ainda possuem sistema de freios regenerativos, que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Isso garante maior autonomia ao modelo no modo elétrico, também contribuindo para economia de combustível; e não precisam ser recarregados na tomada.
Segundo a Toyota, seus modelos híbridos flex têm autonomia 30% maior em comparação com as versões não eletrificadas e emitem até 70% menos CO2 quando abastecidos com etanol (comparando com a versão convencional a gasolina).
Teste
Recentemente dirigi um Toyota Sienna híbrido por 1.800 km nos EUA. Modelo fez média de 16 km/l (com gasolina) rodando com 8 pessoas quase o tempo todo, sem contar a bagagem! Muito bom!
Mas eu queria mesmo era testar um Corolla Cross híbrido flex, para ver os detalhes, o desempenho e a média de consumo dele na prática, especialmente com etanol. Seria a avaliação do meu primeiro híbrido no Brasil, considerando que o elétrico foi o Nissan Leaf.
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