Diferente da Ford, que mudou completamente a sua estratégia por aqui, fechando todas as suas fábricas, a Renault do Brasil anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, voltados para a renovação de veículos da gama atual e um motor turbo. Serão cinco novidades até a metade de 2022, além de dois veículos elétricos no mesmo período.
“Quinteto fantástico”
Duster, Logan e Sandero foram atualizados nos últimos dois anos. As novidades previstas até 2022 são:
- Novo Captur: chega ainda no promeiro semestre com o novo motor 1.3 turbo (cerca de 170 cv) e câmbio CVT, visual atualizado e interior renovado para brigar na “prateleira de cima” – diga-se Jeep Compass, Volkswagen Taos e Toyota Corolla Cross (será???);
- Kwid reestilizado: visual alterado (especialmente a dianteira), motor com os ajustes do Sandero (que eu peço a tempos), mais segurança e acabamento um pouco melhor;
- Picape Duster Oroch reestilizada, seguindo a linha do irmão Duster;
- Master reestilizado: van muda para encarar os adversários.
A quinta novidade ainda é um mistério, mas poderia ser uma versão maior, derivada do SUV Duster, segundo comentou comigo um vendedor de uma concessionária aqui em Belo Horizonte (MG) na semana passada.
Elétricos
Entre os elétricos, é certo que, finalmente, teremos o Zoe reestilizado no Brasil, com mais potência e autonomia.
A segunda novidade, conforme apurou a Quatro Rodas, seria o modelo derivado do “tipo SUV” Megane eVision. Outra possibilidade seria o novo Kangoo.
Fernando de Noronha
A Renault, em parceria com a Administração de Fernando de Noronha, a WEG e a Polo, inaugurou um ecoposto público para o carregamento dos carros elétricos que já circulam na ilha. Ele pode
O ecoposto pode atender até seis carros ao mesmo tempo e gera de energia 26MWh por ano, o suficiente para cobrir o consumo elétrico de todos os veículos zero emissão da Renault que circulam na ilha. Essa energia gerada é equivalente a 180 mil quilômetros rodados sem a geração de CO2.
A recarga dos automóveis é feita à base de energia solar, através de placas fotovoltaicas instaladas em sua cobertura de 90 m². Além de carregar os diversos carros elétricos que já rodam na ilha, também gera energia para a população local.
Como aconteceu o investimento
Voltando ao investimento de R$ 1,1 bilhão, veja o que disse a Renault.
“Mesmo num cenário de muitos desafios, fico feliz em poder anunciar que seguimos investindo na atualização dos nossos produtos no Brasil”, destaca Ricardo Gondo.
Segundo a marca, um importante fato para esse investimento foi a aprovação do acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos da grande Curitiba (SMC) e os colaboradores, que “trouxe previsibilidade e flexibilidade, fundamentais para a aprovação deste ciclo de investimentos. O acordo tem duração de quatro anos (2020-2024)”.
“O mercado brasileiro continua sendo estratégico para o Grupo Renault. A aprovação de um novo ciclo de investimentos para futuros projetos depende da melhoria da competitividade. Fatores como a complexidade e alta carga tributária, os altos custos logísticos e de fabricação comprometem a competitividade para fabricar no país”, afirma Luiz Fernando Pedrucci, SVP da Renault para a América Latina.
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