
O tão esperado momento finalmente chegou, mas não como a maioria das pessoas esperava. O mais intrigante é que, literalmente, os limites do consumidor brasileiro serão testados com o novo Honda WR-V. Será que o conjunto mecânico e a praticidade serão páreos para (provavelmente) um preço alto e para uma traseira com visual tão polêmico?
A Honda apresentou mundialmente o utilitário-esportivo compacto WR-V durante a 29ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Baseado no Fit, o veículo inédito é o novo integrante da família de SUVs da marca, que também inclui os modelos HR-V e CR-V.

O WR-V foi desenvolvido pelo time de Pesquisa e Desenvolvimento da Honda Automóveis do Brasil, baseado no DNA global da marca, que busca, em todos os seus veículos, colocar o ser humano no centro de seu desenvolvimento, com excelência em qualidade.
Curiosamente, segundo a marca, o WR-V também traz como essência de seu desenvolvimento a consideração de demandas regionais, baseadas em pesquisas com consumidores que gostam de aproveitar um estilo de vida ativo.

Traseira medonha
O resultado dessas pesquisas foi um SUV com design externo polêmico. A dianteira ficou até legal, traz traços mais agressivos, que valorizam as linhas de um SUV, com com faróis com luzes de uso diurno (DLR) em LED.
O desenho hexagonal – uma assinatura de design do WR-V – é replicado em vários pontos do modelo, como na grade inferior frontal, nas rodas, nas molduras dos para-lamas e em outros pontos do veículo.

O design traseiro, por outro lado, é um dos mais feios que vi no século XXI. O prolongamento da lanterna na tampa do porta-malas ficou muito estranho, assim como a barra cromada curta, que não acrescenta em quase nada – tudo numa tampa bem vertical.
Fica a dúvida se as pesquisas com potenciais clientes realmente foi feita, pois a parte de trás do WR-V é uma grande decepção. Mas essa não foi a primeira vez em que a Honda erra um design da traseira de seus carros.

Promessa de qualidade, versatilidade e eficiência
O WR-V será comercializado no Brasil no primeiro semestre de 2017 e, no futuro, também em outros países da América do Sul.
Por aqui, o modelo terá como argumento de venda a boa e velha qualidade Honda; a versatilidade interna oriunda do Fit e a eficiência já conhecida do motor 1.5 16V associado ao câmbio automático CVT. Quem sabe não temos novidades em termos de motorização até o ano que vem?

Resumo da obra
Mas será que todos esses argumentos serão páreo para a traseira medonha e para um provável preço alto? Antes de responder, é de se esperar que o preço do WR-V fica na faixa que varia entre R$ 75.000 e R$ 95.000.
Acho que só o tempo irá dizer se o WR-V dará certo. Mas uma coisa é certa: o limite do gosto do brasileiro por carros será, mais uma vez, testado com o novo SUV da Honda.

A Toyota demorou, mas conseguiu emplacar o Etios depois de alguns anos, mas corrigindo muitas coisas do modelo, com diversas atualizações, mesmo com muitos questionamentos sobre o design do veículo (especialmente o sedã).
Mas o que significa o nome WR-V? A Honda explica: Winsome Runabout Vehicle. “Winsome” significa alegre, agradável e atraente em inglês. “Nomeamos o WR-V desta forma pois acreditamos que seu design e sua usabilidade podem iluminar e expandir as atividades diárias de nossos consumidores”.
Definitivamente a Honda acredita que o design fará uma grande diferença para o WR-V. Eu, não.
o preço dele sera entre 70mil e 80mil concerteza nao vai passar disso ate pq invade a faixa do HR-V
Eu acho que depende do preço. Feiura por feiura tem outras por aí que eu até compraria. Exemplo: Etios.
Especialmente o sedã…
Concordo plenamente a traseira é medonha!!Realmente não devem ter pesquisado os consumidores .
Só vem acrescentar o maior problema dos Zero Km no Brasil, preço abusivo em relação aos mesmos modelos vendido no mercado externo.