Foi com muita curiosidade que li o anúncio da Fiat sobre o lançamento da edição especial do Bravo com o nome do Wolverine, celebrando a chegada do novo filme do herói, “Wolverine – Imortal”, aos cinemas de todo Brasil. Mas, depois de analisar os poderes do mutante mais famoso dos X-Men e o desempenho do hatch italiano na sua respectiva categoria, acho difícil que esta “série heroica” faça o modelo decolar nas vendas no mercado brasileiro.
Recentemente, a Fiat lançou a linha 2014 do Bravo com poucas novidades, o que considerei uma pena, já que o carro é bom e um “algo a mais” ajudaria um bocado nas vendas. Com isso, a solução foi criar esta série especial para atrair os olhares.
Se o Bravo tivesse as alterações mutantes do Wolverine, ele seria líder do mercado nacional por dezenas de anos – com folga. Isso porque o herói tem, por exemplo, os sentidos super aguçados (audição, visão e olfato). Imagine como isto não seria útil para o desempenho, consumo e para as vendas!?!?
Wolverine teve ainda seus ossos cobertos artificialmente com o metal chamado Adamantium, o que tornou o seu corpo praticamente indestrutível. O Bravo ficaria muito mais seguro, embora o peso extra pudesse tornar o carro uma “arma contra” qualquer outro veículo, além de, provavelmente, aumentar o consumo e piorar o desempenho.
O personagem da Marvel tem também o incrível poder da regeneração celular, que lhe permite curar-se de qualquer doença, ferimento, envenenamento, etc. Com isso o Bravo teria emissão zero de poluentes, média de consumo de uns 20 km/l na cidade com etanol (na pior das hipóteses) e, o melhor de tudo, não estragaria nunca.
Se isso não fosse suficiente, o Wolverine tem seis garras retráteis (três em cada mão), com cerca de 30 cm de comprimento cada. Realmente não sei o que elas poderiam fazer para tornar o hatch da Fiat um carro melhor. Alguma sugestão?
Mas e a série especial?
A marca italiana usou a Bravo Essence 1.8 para criar a série especial Wolverine. Esta versão base vem equipada, de série, com apoia-braço central no banco do motorista com vão refrigerado, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, chave canivete com telecomando para abertura das portas, vidros e porta-malas, apoios de cabeça e cinto de três pontos para todos, , computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso), direção elétrica com dois programas de condução, ESS (sinalização de frenagem de emergência), faróis de neblina com sistema Cornering, airbag duplo, freio a disco nas quatro rodas com ABS com EBD, gancho universal para fixação cadeira criança (Isofix), kit parafusos antifurto das rodas (um por roda), limpador traseiro com acionamento automático à ré, rádio CD MP3/WMA integrado ao painel com RDS, retrovisores externos elétricos, rodas de liga leve 7.0 x 16″ com acabamento esportivo (pneus 205/55 R16), saída de ar para o banco traseiro, travas elétricas + trava automática das portas a 20 km/h, vidros elétricos dianteiros e traseiros com one touch e antiesmagamento; volante em couro com comandos do rádio – 6 botões; entre outros itens.
O poder do Wolverine acrescentou ao Bravo sensor de estacionamento traseiro, kit High Tech (sensor de chuva , sensor crepuscular e espelho retrovisor interno eletrocrômico), sistema Blue&Me (sistema operado por comandos de voz, com viva-voz Bluetooth, porta USB, volante revestido em couro com comandos do rádio e telefone – 8 botões, entre outras funções), bancos dianteiros com logo “Wolverine” bordado; tapetes em carpete com bordado Wolverine e chaveiro exclusivo.
Externamente, o Bravo Wolverine traz faixas laterais exclusivas com a logomarca do filme “Wolverine – Imortal”; minissaias laterais na cor do veículo; spoiler traseiro esportivo na cor do carro; faróis com máscara negra; rodas em liga leve 17” exclusivas; e soleiras nas portas.
Em termos mecânicos, o motor E.TorQ 1.8 16V flex continua com os mesmos 130 cv de potência e 18,4 mkgf de torque com gasolina e 132 cv e 18,9 mkgf com etanol. A única alteração foi na suspensão, que traz o mesmo acerto das versões Sporting e T-Jet.
O Bravo Wolverine custa R$ 57.640, o que equivale a um aumento de R$ 2.890 em relação à versão Essence. Acrescentando “por fora” rodas de aro 17″, kit High Tech, sistema Blue&Me e sensor de estacionamento traseiro, a versão Essence passa a custar R$ 59.224. Logo, o interessado nesta série especial vai poupar, pelo menos, R$ 1.584. A série especial pode ser equipada com o câmbio manual automatizado Dualogic Plus.
Para fechar, a série Wolverine é interessante, mas, como eu disse, insuficiente para ajudar o Bravo a sair da incômoda quinta posição no segmento de hatches médios. De acordo com a Fenabrave, de janeiro a junho de 2013, foram emplacadas 4.772 unidades do hatch da Fiat, contra 5.442 unidades do Peugeot 308, 5.672 do Golf, 10.774 do Cruze Sport6 e 10.787 unidades do Ford Focus.
A Fiat deveria desenvolver um cambio automático de seis marchas e abandonar a transmissão Dualogic, especialmente para os veículos maiores (Bravo, Linea). Além disso, alguns opcionais do Bravo deveriam ser de série em todas as versões, sem nenhum aumento de preço, como ar-condicionado automático Dualtemp; apoia-braço central banco traseiro com porta-copos; sistema Blue&Me; sensor de estacionamento traseiro e, por que não, sidebags dianteiros (incluindo apoios de cabeça dianteiros anti-whiplash – efeito anti-chicote), window bags e knee bag (airbag joelho do motorista). Sem dúvida seria uma adição e tanto, tornando o Bravo um veículo mais diferenciado.
Se isso não acontecer, acho melhor chamar todos os X-Men para ajudar!
De acordo, deveriam abanadonar o Dualogic nos médios, colocar esses itens de série, e sem aumento de preços, mas o preço não é so a Fiat que tem que diminuir, o governo deveria diminuir os impostos
Acredito que o sucesso nas vendas (ou a falta dele) vai além de questões técnicas, mas sim por uma questão de imagem da marca neste segmento, no caso do Stilo, Brava e outros do passado. Possuo um Fiat Bravo 1.8 e posso afirmar que os quesitos de acabamento não deixam a desejar a qualquer concorrente. Agora, se for falar em preço… veja que o Ford Focus 1.6 parte de 67 mil reais; sobre potência, veja a relação CV/Rotação, que apesar de ter 131cv só os apresenta em 6500 rpm. Talvez a Chevrolet com o Cruze Hatch venha diferenciar-se pela resistência mecânica, típica da Chevrolet.
Estou lendo tudo sobre o Fiat Bravo, porque estou quase fechando um Bravo essence , o mais completo da versão mais 2013 com 8 .000 km por 52.000,00, tenho muitas duvidas se não estarei fazendo besteira , pois o que mais gostei é que não parece um popular como i30 q todo mundo tem. Att
Comprei um fiat Bravo, estou muito satisfeito com o carro, seu custo beneficio achei muito bom.Em relação a valor, estamos no Brasil, se tirar o valor dos impostos o valor ficaria satisfatório.Temos que lembrar que é um carro médio, não vamos esperar que ele venha com TODA tecnologia de um Masserati. grato
Este Fiat unhudo não é capaz nem de arranhar as vendas do Focus Titanium,
ele coloca as unhas de fora mas não assusta.
Em si, o Bravo é excelente. Mas o que deveria melhorar seria uma melhoria do tipo Motorização,estabilidade e a Tenuta(dirigibilidade) dele,entre outras coisas de série pra esta versão. Mas oque a FIAT fez? deixou o Bravo ser apenas um Cosplay do Wolverine! Só falta levar aos eventos Cosplay da Romics E Lucca Comics! XD
Comprei Bravo Wolverine me arrependi amargamente, pra quem teve Punto T-Jet esse Bravo nao tem nada de Bravo, não tem arranque, banco ruim, carro quente, barulho do motor insuportável.Detestei e já estou vendendo com 8000 kms.