De Paris, França – Antes de viajar para a Europa pela primeira vez, eu tinha um “pré-conceito” sobre qual marca de carros francesa teria a cara da França; ou, pelo menos, de Paris. Pensei nisso por alguns dias ainda no Brasil e, analisando os modelos vendidos no mercado brasileiro, achei que a Citroën seria a escolhida. Mas não foi bem isso que aconteceu…
Logo que cheguei a Paris, comecei a observar bastante as ruas, as pessoas e a cidade em si. Sobre os automóveis, fiquei um pouco surpreso pela quantidade de carros grandes que vi, já que sempre pensei que a Europa fosse mais adepta de veículos menores. Ainda assim, existe uma grande quantidade de compactos.
Na França, obviamente é mais fácil ver carros franceses (nacionais) nas ruas do que na Alemanha (mais alemães) e na Inglaterra (uma mescla de marcas), outros dois países que visitei na viagem.
“Pré-conceito”
Como eu disse no início, eu tinha um “pré-conceito” e achava que a marca automotiva que melhor representaria a França seria a Citroën. Seus veículos possuem design mais ousado, com linhas “mais soltas” e diferentes, e se aproximam mais das tendências da moda (roupas), uma vez que Paris é uma das capitais mundiais da moda. A segunda marca que melhor representaria a França seria a Peugeot, seguida pela Renault.

Peugeot
Entretanto, depois de quase duas semanas em Paris, minha percepção mudou. A Peugeot continua em segundo lugar. A marca do Leão tem uma linha de veículos bastante atraente para os franceses, com design que também combina com o país, usando linhas mais redondas (com detalhes mais retos) em seus modelos.
Renault
Mas, até mesmo para a minha surpresa, a Renault tem a cara de Paris e talvez da França (infelizmente não conheci muitas outras regiões do país). Vendo as gerações mais modernas do Clio e do Twingo nas ruas, além de vários outros modelos, fiquei com a sensação de que a marca conseguiu alinhar, de forma mais harmônica, a tradição e a modernidade do país – a vanguarda francesa, muito bem representada pela capital Paris.

Olhando pelas ruas, os carros combinam com a cidade, com o estilo das construções e com o jeito de ser do parisiense. As linhas mais retas com detalhes diferenciados (um farol, uma corte na lateral, no capô; a queda da tampa do porta-malas, etc.) combinam com a cidade bem mais do que eu poderia imaginar. O belo Captur é um exemplo!
Mas a distância entre as marcas não é grande. Peugeot e Citroën também representam bem Paris e a França.
“Vitória”?
Como vocês perceberam, esta é uma percepção pessoal e acredito que muitos vão concordar e muitos vão discordar. Mas, do meu ponto de vista, a Renault “ganhou”.
Encerro com um “parêntese”: quando vejo os novos Twingo e Clio nas ruas de Paris percebo ainda mais como o Sandero e, especialmente, o Clio brasileiros são veículos ultrapassados.
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Renato, assino o que você disse!
fiquei surpreso tb. quando fui para a frança, achei a peugeot mais a cara do país. mas isso tem alguns bons anos.
bom demais conhecer varios paises do mundo agente so sabe de como realmente e o local quando er com os olhos eu estiver no lugar ok