O Renault Sandero R.S. 2.0 começará a ser vendido na primeira quinzena de setembro com um preço sugerido interessante (olhando para os concorrentes): R$ 58.880 – mais baixo do que especulei quando a marca revelou que o seu hatch tinha uma surpresa debaixo do capô: 150 cv de potência. O apimentado modelo terá apenas um opcional que, do meu ponto de vista, não vale a pena no Brasil: rodas de 17 polegadas (calçadas em pneus 205/45), que custam R$ 1.000.
Sem dúvida o grande destaque do modelo é o propulsor 2.0 16V, aspirado, de quatro cilindros, que desenvolve 145 cv de potência e 20,2 mkgf de torque com gasolina e 150 cv e 20,9 mkgf com etanol, que, associado ao peso de 1.161 kg e a uma caixa de câmbio manual de 6 velocidades, com relações curtas para maior esportividade, permite ao modelo ser acelerado de 0 a 100 km/h em 8 s (8,4 s com gasolina) e atingir a velocidade máxima de 202 km/h (200 km/h com gasolina).
Anunciado no Salão do Automóvel de Buenos Aires, onde a companhia também revelou, oficialmente, a picape Renault Duster Oroch, o Sandero R.S. 2.0 é o primeiro modelo da linhagem R.S. fabricado fora da Europa – sua produção será em São José dos Pinhais, no Paraná. Ele será equipado com o RS Drive, sistema que permite selecionar entre três diferentes modos de condução: Normal, Sport e Race.
O Sandero R.S. conta com o inédito (para o modelo) sistema de freio a disco nas 4 rodas, que foi calibrado para uso intensivo, com atenção redobrada à estabilidade, distribuição da frenagem, durabilidade e resistência ao calor. Todo o sistema de freios foi preparado pela Renault Sport, com discos de freios maiores na dianteira e inéditos discos de freios na traseiros. Além disso, a distância do solo do hatch foi reduzida em 2,5 cm, sua barra estabilizadora e o eixo traseiro são mais rígidos, suas molas são mais rígidas combinadas com absorvedores de choque em poliuretano, que permitem uma redução de impacto mais progressiva e com maior durabilidade. Além de ABS, o veículo conta com controle de tração (ESP), com opção esportiva.
O hatch tem ainda sais laterais, retrovisores pretos com seta, para-choques com design diferenciado (mais agressivos) com luzes diurnas de LED, grade dianteira tem formato de colmeia, aerofólio traseiro e saída dupla de escape com detalhes cromados e imitação de extrator de ar.
Por dentro, a cabine tem detalhes cromados, como as pedaleiras e alguns contornos do painel; os bancos têm desenho exclusivo e, o melhor de tudo, o volante tem base achatada com comandos. Além dos airbags, do ar-condicionado digital, trio elétrico e direção assistida, o Sandero R.S. será o primeiro carro da Renault no Brasil a contar com comandos de voz para a central multimídia.
Concorrência
O Fiat Punto T-Jet, com seu motor 1.4 turbo de 152 cv de potência e preço sugerido de R$ 67.010 68.150 (subiu), é um dos principais concorrentes do novo Sandero. Quando for lançado, o Peugeot 208 GTI, com seu propulsor 1.6 16V THP (turbo) de 165 cv (e preço superior a R$ 60.000), será outro adversário.
Citroën DS3, que parte de R$ 82.490 com motorização 1.6 turbo (a mesma do 208), e Fiat 500 Abarth, com 167 cv (oriundos do motor 1.4 16V Multiair turbo) e preço sugerido de (assustadores) R$ 94.000, estão fora dessa briga por causa dos valores de mercado. Honda, Toyota, Chevrolet, Ford e Volkswagen também não entram nessa disputa.
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Gostei… adoro dirigir e adoro motor forte… Tem informação sobre o torque?
Oi Rodrigo! Eu também gosto de dirigir carros fortes. O turbo tem o seu lugar, mas um motor aspirado com potência é muito legal. Sobre o torque do Sandero R.S., espere algo superior a 20 mkgf, pois o Fluence 2.0 tem 19,9/20,3 mkgf (140/143 cv) e o Duster 2.0 tem 20,2/20,9 mkgf (143/148 cv). Um abraço!