Escolhi um dos carros mais legais do mercado nacional para comemorar o “Dia do Automóvel” – 13 de maio. Confira abaixo a história do Honda Civic no Brasil!
Mais de 700 mil
O modelo começou a ser produzido em 1997, na planta de Sumaré (SP), quando estava em sua sexta geração global. Ao longo de todos esses anos, o sedã introduziu diversas inovações e tecnologias no mercado nacional, sendo um dos principais responsáveis pela construção da história e da imagem da Honda Automóveis no país.
De acordo com números da Honda, ao todo, já foram comercializados mais de 700 mil unidades do Civic produzidos em solo nacional. Considerando também os importantes, vendidos a partir de 1992, o número sobe para quase 715 mil unidades.
Vamos relembrar um pouco da história das cinco gerações do Civic fabricadas em solo brasileiro.
6ª geração – 1997
O primeiro Civic fabricado no Brasil, em 1997, trouxe “versões completas”, ou seja, sem opcionais: LXB manual, LX manual, LX automático, EX manual e EX automático.
O veículo tinha barras de proteção contra impactos laterais nas portas, motor com bloco e cabeçote em alumínio, direção hidráulica com regulagem de altura, vidros elétricos em todas as portas e abertura de porta-malas e tanque por dentro do veículo.
Nas versões mais completas, o Civic oferecia freios ABS, airbag duplo, cruise control e transmissão automática.
Desde a sua primeira geração vendida no Brasil, o Civic foi construído seguindo os padrões globais de qualidade da marca, tanto em componentes como no processo construtivo. Em 1999, o modelo recebeu um leve facelift e mais equipamentos.
7ª geração – 2000
Em dezembro de 2000, foi lançada a sétima geração do Civic no Brasil, simultaneamente aos Estados Unidos e ao Japão, já como modelo 2001, nas versões LXB manual, LX manual, LX automático, EX manual e EX automático.
A nova geração do modelo, a segunda fabricada localmente, era um projeto totalmente novo, que incorporava inovações construtivas inéditas no segmento, como o assoalho plano para os ocupantes dos bancos traseiros e um design reformulado.
Com mais espaço interno, porta-malas com maior volume e motorização mais eficiente e potente – de quatro cilindros em linha, 1.7, de 115 cv ou 130 cv, dependendo da versão, o Civic, novamente, estabelecia um novo padrão de qualidade e de construção para os sedãs da época.
As versões de entrada passaram a incorporar mais itens de série, como airbag duplo a partir da versão LX. Como resultado, o modelo fechou o ano de 2001 como líder de vendas no segmento, com 21.402 unidades comercializadas.
Em agosto de 2003, a Honda comemorava a produção do Civic nacional de número 100.000. Em 2004, o modelo passou por uma atualização de design.
8ª geração – 2006
Em abril de 2006, a Honda apresentou ao mercado o New Civic. O modelo era uma completa ruptura no segmento de sedãs médios, estabelecendo-se como referência em design, construção e tecnologia. Ele era equipado com o motor 1.8 16V i-VTEC, que hoje é exclusivo do HR-V.
Um passo à frente dos sedãs da época, o New Civic se destacava pelo design futurista com linhas arrojadas, painel com informações distribuídas em dois displays e uma ergonomia diferenciada, com os comandos voltados para o motorista. Mas trouxe um porta-malas de apenas 340 litros – minúsculo para um sedã médio.
Civic Si
Em março de 2007, a Honda apresentava o carro mais potente produzido em série no Brasil para a época: o Civic Si. O sedã, transformado num esportivo, trazia motor 2.0 i-VTEC de 192 cv, transmissão manual de seis velocidades, com diferencial de deslizamento limitado, bem como suspensões, freios e conjunto de rodas e pneus esportivos.
Internamente, o Si incorporava um novo painel, com iluminação vermelha e shift light integrado e bancos esportivos com costura vermelha. Em seu primeiro ano de vendas no Brasil, o modelo teve quase duas mil unidades comercializadas (1.935 veículos).
Mais um marco
Em setembro de 2008, a Honda alcançava outro importante marco nas vendas do modelo, totalizando 300 mil unidades fabricadas no Brasil.
No ano seguinte, o modelo passava por sua primeira atualização visual na oitava geração – que foi a que eu comprei -, enquanto a versão EXS passava a adotar o sistema VSA de controle de tração e estabilidade, já presente no Si desde seu lançamento.
9ª geração – 2012
Comercializado em três versões, LXS LXL e EXS, o modelo introduziu a central multimídia i-Mid de 5″, com conexões Bluetooth e USB, direção elétrica adaptativa MA-EPS, que atuava em conjunto com o VSA na versão EXS, bem como o botão ECON em todas as versões, que permitia uma condução mais econômica, ajustando diversos parâmetros do veículo.
O sedã ficou ligeiramente maior, com o comprimento ampliado para 4,525 m, enquanto a capacidade de combustível aumentava dos 50 litros da 8ª geração para 57 litros na 9ª geração. A ergonomia diferenciada do Civic anterior, com os instrumentos posicionados em dois níveis, foi mantida com a introdução de um novo display na parte superior do painel. A versão EXS passou a ter airbags laterais.
Honda Civic LXR 2015
FlexOne
Em 2014, o modelo recebeu a nova motorização 2.0 i-VTEC FlexOne e alcançou a importante marca de 500.000 automóveis produzidos no Brasil.
10ª Geração – 2016
Apresentado em agosto de 2016, o novo Civic Geração 10 representou um dos mais complexos e ambiciosos projetos da Honda, exigindo um comprometimento sem precedentes dos recursos de pesquisa e desenvolvimento e da engenharia da marca.
Foi a maior e mais extensa renovação do modelo em toda sua história, que resultou na criação de um automóvel mais sofisticado, espaçoso, seguro e tecnológico, com eficiência e desempenho.
Talvez o melhor Civic já feito
A décima geração foi desenvolvida para estabelecer um novo padrão de performance dinâmica em seu segmento e para competir com sedãs sofisticados, especialmente em sensação ao volante, precisão de direção, qualidade de rodagem e nível de ruído e vibração.
Também se destacam o desempenho em aceleração e frenagem, a entrega de potência de forma linear e a eficiência energética. Foi o primeiro modelo da Honda a introduzir, no Brasil, a motorização 1.5 turbo combinada à transmissão CVT.
Civic 2020
A mais recente atualização do Civic ocorreu com a chegada da linha 2020, que mínimas mudanças de design, alguns novos equipamentos e a introdução da nova versão de entrada, LX, a menos cara da linha.
Na atual geração, falta ao modelo uma versão evoluída do motor 2.0 16V i-VTEC, o mesmo desde de 2013, mais eficiente e econômica, para enfrentar o Toyota Corolla de igual para igual.
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Na minha opinião a oitava geração foi a mais bela em design. Em conforto e prazer de dirigir sem dúvida a última é a melhor disparado. Esta tem a mais perfeita posição de dirigir que já senti. Acho que com este post já identifiquei um dos seus TOP 5 carros. Será?
Você acha o Civic G8 mais bonito do que o G10?
A G8 revolucionou o mercado para época. Não tinha nenhum sedã igual a ele. A G10 considero maravilhosa. Até cogitei em ter um, mas para mim fica sim em segundo lugar apesar da traseira da G10 ser espetacular.