Como passa rápido! O Jeep Renegade está completando cinco anos de Brasil com uma marca expressiva: 250 unidades comercializadas no Brasil – graças às vendas diretas.
O modelo fechou fevereiro com 5.354 unidades vendidas e, em janeiro, foram 4.324. Em 2019, ele foi o campeão entre os SUVs no Brasil, segmento que mais cresce no mercado nacional, com 68.736 unidades. Desse total, a venda direta representou ceca de 72% – número que considero alto.
Ele é superior ao da média de 2019 de comerciais leves (71%) e de de carros de passeio (41%). Compass, por exemplo, atingiu 66%.
Não me parece saudável ter um número tão alto de vendas diretas. Um dos problemas que isso pode acontecer é a alta desvalorização do usado. De toda forma, uma venda será sempre uma venda, não importa o modelo, o que é ótimo para a Jeep, nesse caso.
Vendas diretas
Para quem não sabe, “vendas diretas” são aquelas para taxistas, frotistas, produtores rurais, pessoas com deficiência (PCD) e, também, para microempresários e microempreendedores individuais (MEI). Essa modalidade, que exige um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), pode garantir um desconto que depende da categoria, marca e modelo. Abatimento pode chegar a incríveis 25%.
E, óbvio, números como esse têm atraído cada vez mais gente, sempre na busca de um carro novo por um preço mais justo (veículos no Brasil são muito caros).
Lógico que as concessionárias, como as da Jeep, estimulam o interessado a abrir uma empresa (MEI) para ter um CNPJ e, por consequência, um desconto legal no Renegade (ou Compass).
Mas pouca gente se lembra, por exemplo, que, se você estiver empregado no regime CLT e abrir uma MEI, você perderá o direito ao seguro-desemprego caso seja demitido sem justa causa enquanto a empresa estiver ativa.
Número expressivo
Além da liderança do setor em 2019, o Renegade, que completa cinco anos desde o seu lançamento por aqui, superior a marca de de 250 mil unidades comercializadas no Brasil (com o fechamento do mês de fevereiro, foram 254.090 no total).
O modelo também é exportado para outros 12 países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Chile. Até hoje, já foram produzidas quase 320 mil unidades.
Falta motor
Robusto, bem acabado, com uma lista de equipamentos legal e porta-malas pequeno, o que mais falta ao Renegade é um motor digno para transportar os mais de 1.400 kg do veículo – na versão Limited, com as bonitas e inadequadas (para o Brasil) rodas de 19″, o peso passa de 1.500 kg!
Os 135/139 cv (g/e) de potência e 18,76/19,27 mkgf (g/e) de torque do superado propulsor E.TorQ 1.8 16V Evo não são suficientes para o SUV. E a Jeep sabe disso, não é à toa que, logo que a FCA se acertar em virtude da passada da pandemia do Coronavírus, o Renegade terá motor 1.3 16V turbo, que promete deixar o veículo mais leve, com melhor desempenho e média de consumo aceitável.
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