Visual mais bonito, mesmas qualidades (e defeitos) e lista de equipamentos revista: o Honda City 2018 chega ainda atraente, mas jogando um balde de água fria para quem esperava mudanças mais profundas.
Melhor para a concorrência, que evoluiu e recebeu novos representantes, como o Volkswagen Virtus, e que está bem mais preparada para brigar com o sedã nipo-brasileiro. Ainda assim, o City continua sendo um dos melhores representantes do segmento.
Honda City 2018 – Vídeo
Honda City 2018
Ele está disponível nas versões DX, Personal (nova), LX, EX e EXL. Enquanto a primeira vem com câmbio manual de cinco marchas, as outras têm transmissão automática do tipo CVT (que simula sete marchas). Os preços variam entre R$ 60.900 e R$ 83.400.
A oferta de motor é a mesma para todos. Sem tanque de partida a freio, o 1.5 16V i-VTEC FlexOne não mudou e desenvolve 115 cv de potência a 6.000 rpm e 15,2 mkgf de torque a 4.800 rpm com gasolina e 116 cv e 15,3 mkgf com etanol – nos mesmos regimes de giro.
Design renovado
Para a linha 2018, o visual do City mudou. Sua dianteira tem novos para-choque e grade, que avança sobre os faróis, trazendo o logotipo da Honda destacado ao centro. Os faróis também são novos e trazem luzes de rodagem diurnas em LED integradas de série em todas as versões.
Esses novos faróis trazem refletor duplo e lâmpadas halógenas em todas os acabamentos, com exceção do modelo EXL, que recebe um conjunto com luzes em LED tanto para o farol baixo como para o alto.
Na traseira, o para-choque é novo, assim como as lanternas com guias em LED, nas versões LX, EX e EXL. Nestes acabamentos, o City recebe uma nova roda de liga leve de 16″ com desenho exclusivo. A versão DX, por sua vez, passa a ser equipada com rodas de liga leve de 15″.
Mas ficou bonito?
Embora beleza de um carro seja um aspecto subjetivo, achei que a linha 2018 deixou o sedã da Honda muito bonito – é o melhor visual de toda a história do City. A dianteira recebeu um “quê” de Civic, enquanto a traseira, seu ponto alto, recebeu mudanças pontuais.
E a segurança?
Todas as versões do Honda City trazem, de série, airbag duplo frontal, freios ABS com EBD, cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes e sistema ISOFIX de fixação de cadeirinha infantil.
Mas, infelizmente, não foi dessa fez que o City recebeu os esperados controles de tração e estabilidade (e os freios traseiros continuam a tambor), equipamentos que até um Fiat Uno pode ter. Ou seja, sedã da Honda ficou para trás.
Equipamentos de série e preços
Honda City DX 2018 (manual): R$ 60.900
Ar-condicionado, direção elétrica; trava, retrovisores e vidros (com one touch e fechamento automático por meio do alarme) elétricos; volante com regulagem de altura e profundidade; sistema de som com Bluetooth e entrada USB, rodas de liga leve de 15″, chave do tipo canivete, preparação para som, palhetas de limpadores do para-brisa do tipo flat blade, entre outros.
Honda City Personal 2018 (CVT): R$ 68.700
Itens da versão DX com a adição de transmissão automática do tipo CVT com piloto automático (cruise control), retrovisores com luz indicadora de direção e o painel Bluemeter.
O City Personal 2018 conta ainda com um pacote opcional composto por rodas de 15″ e sistema de áudio, que ativa equipamentos pré-instalados no modelo, como os alto-falantes, controle de áudio no volante, sistema HFT por Bluetooth e câmera de ré com multivisão.
Honda City LX 2018 (CVT): R$ 72.500
Adiciona rodas de liga leve de 16″, faróis de neblina, lanternas com guias de LED; nova cor para o acabamento no painel (cinza mais escuro), nova padronagem dos bancos em tecido; bancos traseiros rebatíveis em 40/60 e controle de áudio no volante.
Honda City EX 2018 (CVT): R$ 77.900
Adiciona airbags laterais, ar-condicionado digital (com os inúteis botões touchscreen), piloto automático (cruise control); sistema de áudio com tela de 5″ e oito alto falantes, câmera de ré; borboletas atrás do volante, que é revestido em couro; apoio de braço central dianteiro revestido e com porta-objetos;.
Honda City EXL 2018 (CVT): R$ 83.400
Itens da versão EX além de airbags do tipo cortina (totalizando seis), retrovisores elétricos com rebatimento automático, central multimídia de 7″ com navegador integrado e conectividade com o sistema Apple CarPlay e Android Auto, bancos revestidos em couro; retrovisores elétricos com rebatimento automático, tanto por meio de um botão interno, como pela chave.
Espaço interno e porta-malas
O espaço do City 2018 não mudou, tanto internamente, quanto para bagagem. Cinco pessoas viajam com conforto (apenas os ombros podem ficar mais apertados atrás), levando ótimos 536 litros no porta-malas (485 litros acima do assoalho + 51 litros abaixo).
O modelo oferece o rebatimento do banco dianteiro de série (abaixo), permitindo o transporte de objetos de maiores dimensões ou mesmo ampliando o espaço para aproveitar viagens mais longas com mais conforto.
Cores e garantia
Todas as versões trazem duas cores inéditas: o Branco Estelar Perolizado e o Azul Boreal (metálico). Compõem a gama o Branco Tafetá (sólido), o Prata Platinum e Cinza Barium (metálicas) e o Preto Cristal (perolizado). Os valores adicionais para pintura são: metálica (R$ 990) e perolizada (R$1.290)
Toda linha City 2018 possui três anos de garantia, sem limite de quilometragem.
Resumo da obra
O City 2018 evoluiu, ficando bem mais bonito. Os novos equipamentos também foram bem-vindos, assim como a manutenção do bom câmbio CVT.
Mas sua evolução foi muito limitada em relação à concorrência, que oferece mais tecnologia e segurança em relação ao sedã da Honda. Motor ainda mais eficiente e controles de tração e estabilidade deveriam ter chegado ao modelo nesse momento.
Ainda assim, como comentei no início, o City continua sendo um dos melhores representantes do segmento.
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Renato primeiro obrigado pelo presente! Neste caso acho que a Honda não está preocupada em aumentar as vendas do City até porque sua fábrica já opera no limite. Melhor focar em um produto mais rentável – O HRV.
Que bom que gostou, Gustavo! Pena que demorou tanto para você ganhá-lo (foi um problema meu)! hehehe
Fato mesmo essa questão da fábrica. E marca tem uma unidade parada que poderia ajudar e muito se o mercado estivesse mais aquecido.
Um abraço!
Renato, valeu pelos comentários e como já tínhamos discutidos sobre o Honda City 2018 através do contato fiquei muito contente com a minha escolha pois o carro ficou com um design muito bonito e com um pós venda indiscutível ! Aliás o consumo é melhor que o Virtus 1.0 turbo TSI mesmo rodando com álcool ou com gasolina, conforme publicação do site: http://www.car.blog.br
Grato
Freitas
O Virtus é bem superior. É até mais bonito mas gosto não se discute. É FATO V.
Leônidas, já fiz o test drive no Virtus, o carro é bom mas existem falhas imperdoáveis. Fizeram a economia de não colocar as alças de teto e os trilhos dos bancos dianteiros aparentes é uma piada, mas isso acontece em todos os modelos da VW, Pós venda da VW péssimo com muita experiência e olha que já tive desde Fusca 1977 passando por todos os modelos até chegar ao Voyage !
Aldizio, Ter um Honda; Resume em ter um carro muito confortável e muito bem acabado! Não tem como comparar com volkswagem que hoje acertou com o Virtus, mas não costuma manter a tradição da Honda que utiliza material de ótimo acabamento, tanto internamente, quanto externamente! Claro carro zero é ótimo neh! mas, estou contente com o design do novo city.