Carro mais importante a companhia franco brasileira por aqui na sua história, primeiro lançamento mundial da marca realizado no Brasil e veículo mais vendido da empresa no país, o Renault Sandero atingiu, recentemente, a impressionante marca de 1 milhão de unidades produzidas no Complexo Ayrton Senna, no Paraná.
Atualmente, o veículo é comercializado nas versões Authentique, Expression e GT Line, além do “aventureiro” Stepway e do “esportivo” R.S. 2.0. “O Sandero é sucesso desde o seu lançamento e é reconhecido pelo seu grande espaço interno e robustez. Chegar a 1 milhão de unidades fabricadas é uma grande vitória e motivo de orgulho para todo o time Renault”, afirma Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil.
Além de abastecer o mercado interno, o Sandero também é comercializado na Argentina, no Uruguai e no Paraguai. Desde seu lançamento, as exportações do veículo diretamente da fábrica da Renault no Paraná superaram as 210 mil unidades.
Projeto
Lançado no Brasil em 2007, o Sandero apareceu pela primeira vez ao público durante a Bienal do Automóvel, nesse mesmo ano, em Belo Horizonte (MG). Na época, fui um dos primeiros jornalistas a conhecer o veículo pessoalmente, que me agradou pelo visual (muito superior ao do Logan) e, principalmente, pelo espaço interno – característica que prevalece até hoje.
Na sua chegada, ele contava com as opções de motorização 1.0 e o 1.6, ambos 16V Hi-Flex.
História continua
Em 2011, o veículo recebeu um facelift, passando a contar com um design mais bem trabalhado, diferente do lançamento. Três anos depois, chegaria a nova geração. Segundo a Renault, o novo Sandero evoluiu em termos de plataforma, parte elétrica, freios, direção e suspensão.
Além das séries limitadas, como Tweed, Tech Run e Vibe, a história do Sandero no Brasil também inclui outras versões.
Sandero Stepway
Lançado em 2008, um ano após a chegada do Sandero ao mercado brasileiro, o Sandero Stepway, tinha uma pegada mais “aventureira. “O veículo trazia sob o capô o motor 1.6 16V Hi-Flex.
O veículo também passou pelo facelift em 2011, apresentando uma personalidade própria em relação às demais versões. Para-choques mais encorpados, máscaras negras nos faróis e lanternas, além da altura elevada em relação ao solo marcaram esta versão.
Em 2012, o modelo ganhou a série limitada Rip Curl, feita em parceria com a conhecida marca multinacional de moda surfwear, destinada aos consumidores que procuravam um hatch completo com design atraente e detalhes diferenciados.
Em 2014, O Sandero Stepway foi atualizado mais uma vez, ganhando mais recursos de conectividade. E em 2016 ganhou uma nova série limitada Rip Curl.
No total, mais de 258,8 mil Sandero Stepway já foram produzidos. Segundo a marca, entre os “compactos aventureiros”, o modelo tem 26% de participação no segmento.
Sandero R.S. 2.0
A versão que manteve a carroceria do Sandero com o que a marca chamou de “DNA das pistas para as ruas”, trazendo importantes mudanças mecânicas (motor, câmbio, suspensão, freios, entre outras) e estéticas. Desenhado e desenvolvido pela Renault Sport, em conjunto com as equipes de design e engenharia da América Latina, o Sandero R.S. 2.0 pode ser considerado um esportivo.
Força e baixo peso
Sem dúvida o grande destaque do modelo é o propulsor 2.0 16V, aspirado, de quatro cilindros, que desenvolve 145 cv de potência e 20,2 mkgf de torque com gasolina e 150 cv e 20,9 mkgf com etanol, que, associado ao peso de 1.161 kg e a uma caixa de câmbio manual de 6 velocidades, com relações curtas para maior esportividade, permite ao modelo ser acelerado de 0 a 100 km/h em 8 s (8,4 s com gasolina) e atingir a velocidade máxima de 202 km/h (200 km/h com gasolina).
Renault Sandero R.S. Racing Spirit
Em maio de 2017, a versão ganharia uma série especial com visual ainda mais esportivo, com a nova série limitada batizada de Racing Spirit, trazendo de série pneus Michelin PS4 associados a rodas de 17″, com pinças de freio e a parte central pintadas em vermelho. A cor vermelha está presente no contorno inferior do para-choque específico com desenho das lâminas em estilo F1, espelhos retrovisores, difusor e nova faixa lateral com a inscrição “Racing Spirit”, além disso, traz uma exclusividade da versão, uma placa de câmbio com numeração exclusiva e teto do interior em preto.
Nem tudo são flores
O Sandero sofria com problemas de acabamento e com sua ergonomia limitada – aspectos que, sem sombra de dúvida, foram trabalhados pela marca com o passar dos anos.
O modelo também foi equipado, durante um curto período de tempo, com o câmbio automático de quatro marchas, substituto posteriormente pela transmissão manual automatizada Easy’R, de cinco velocidades. Como vocês perceberam, nenhuma delas vingou.
Fica agora a expectativa da Renault voltar a equipar o Sandero com um câmbio automático de melhor qualidade, como o CVT da linha Duster e Captur.
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