Recentemente aluguei mais um carro na Localiza (sim, tive outro problema) e fiquei reparando, no pátio da empresa, as opções disponíveis naquele momento para o consumidor. Saindo de lá, dirigi alguns quilômetros e cheguei ao meu destino, parando num estacionamento que, curiosamente, estava repleto de carros da Fiat. Depois de analisar esses dois ambientes e de olhar uma lista da sua linha de carros, fiquei pensando: como a marca italiana é carente de um carro maior.
Minha observação é até óbvia demais, e sei que ela tende a sumir num futuro de médio prazo, graças à FCA (Fiat Chrysler Automobiles). Mas a questão é que a minha observação já está longa demais. Vejam que, desde a dupla Tempra (que saudades do Trovão Vermelho) e Tipo, a Fiat sempre teve dificuldades para emplacar algum veículo maior. Tivemos o Marea, Marea Weekend, Brava e Stilo, que não estão mais conosco como veículos 0 km.
Atualmente, a montadora ítalo brasileira conta com o Bravo e o Linea em seu portfólio, deixando de fora o Freemont, o grandão Jeep vestido de Fiat, e os modelos Palio, Uno, Weekend, Siena, Grand Siena, 500, Strada e Doblò.
O hatch médio é até legal, mas é superado para concorrência em diversos aspectos, como espaço interno e, especialmente, câmbio, uma vez que, para essa categoria, contar com uma transmissão manual automatizada (Dualogic Plus) não é adequado.
O sedã falha desde o início por ter sido considerado médio. Como é derivado do Punto, brigar com Honda Civic e Toyota Corolla não parecia ser justo. Some a isso o mesmo problema do câmbio (ainda mais grave para esse segmento) já citado e, durante um bom tempo, preços altos (por estar com um posicionamento de mercado equivocado), temos mais um bom carro da Fiat que fracassa nas vendas.
Existe ainda o Idea, que sofre com o peso da idade. Mesmo com muitas qualidades, é um veículo superado em vários sentidos: ergonomia, desempenho e segurança, por exemplo.
E o Punto? Bem, por ser um compacto premium, ele não oferece espaço, conforto e acabamento para ser considerado um veículo “superior”. Além disso, ele já mostra avançados sinais da idade, embora ainda seja um ótimo carro. Pelo menos a marca trabalha no seu substituto, que será um pouco maior, mais moderno e muito bem-vindo.
Além dessa novidade, a Fiat também prepara os substitutos do Bravo e do Linea, que, apoiados no know-how da Chyrsler, do conhecimento já adquirido pela FCA e do que já vimos do Jeep Renegade e veremos em breve com a picape Toro, terão tudo para, finalmente, mostrar, novamente, que a Fiat pode fazer carros grandes de qualidade.
o substituto do punto sera a 3° geracao do palio q chega em agosto e q sera tmb substituto do new palio.
o substituto do linea sera o mesmo do grand siena, a 2° geracao do grand siena e sera lançado entre outubro e janeiro do proximo ano.
o substituto do bravo sera um suv compacto derivado do uno ou do novo palio q ainda sera lançado, este sera o sucessor tmb da idea, weekend e doblo.
Mesmo não sendo um admirador dos carros da FIAT, já tive três. Um Siena, um STILO e uma Idea. Todos me atenderam muito bem e o STILO me atendeu MUITO bem. Por isto acho que as críticas do texto são um pouco exageradas. Os carros estão mais ou menos no mesmo nível dos seus concorrentes. Por exemplo, quem seria superior ao Gran Siena?
O Prisma com seu motor de enceradeira?
Ford Ka+, Hyundai HB20S e Nissan Versa são melhores do que o Grand Siena.
toyota Etios é melhor mesmo sendo feio de doer.
O Etios é melhor mesmo. Eu até estou pensando em trocar o meu EcoSport por um. O problema é que toda vez eu recuo pela feiura, principalmente do painel.
se vc gosta do etios eu recomento totalmente a compra, agora e bom esperar pq daqui pra abril ele vai ganhar novos motores e em setembro ele vai ganhar reestilizacao, coisa leve por fora mas pesada por dentro…
Tenho um EcoSport e acredito que o KA+ vem com os mesmos problemas de acabamento. Já aluguei um com o tecido da porta soltando. HB20S não sei se é melhor. O Versa é feio demais e não compraria. Ainda ficaria com o Grand Siena.