Nem todo mundo dá a importância devida aos pneus. Muitos trocam por marcas que não conhecem, não pesquisam sua durabilidade, material, e isso pode causar riscos à segurança, com danos são só ao próprio veículo, mas também aos ocupantes. Por isso, é importante manter a atenção à validade e os cuidados do dia a dia, como a calibragem, o alinhamento, o balanceamento e o rodício (quando indicado).
Esse cuidado é essencial, pois o carro pode aparentar estar normal, mesmo com as deficiências do pneu. Dependendo do desgaste natural dos componentes e da batida das rodas em algum obstáculo ou buraco, o carro pode ficar desalinhado. Logo, é interessante fazer a manutenção específica para os pneus no intervalo entre 5 mil e 10 mil quilômetros rodados, ou se evidenciar qualquer tipo de anormalidade.
Por exemplo: quando há uma vibração no volante, o problema pode estar diretamente ligado aos pneus. O balanceamento costuma ser a solução mais comum para resolvê-lo. Balancear as massas do conjunto roda e pneu melhora o equilíbrio e o conforto, já que trepidações também são resolvidas.
O uso de pneus de boa qualidade e procedência auxilia na melhora geral de outras partes do carro, por isso é importante observar sempre o manual do proprietário e seguir a orientação de profissionais. Além de buscar boas marcas – segundo a Itaro, no Brasil os mais vendidos são Michelin, Bridgestone, Goodyear e Pirelli – é importante estar atento a outros itens.
Pneus com maior aderência não combinam com todos os carros, pois tendem a se deteriorar mais rapidamente em determinados tipos de veículos. Já os pneus de chuva não são os melhores para pisos secos, e isso pode gerar problemas. Com tanta variedade, a escolha deve ser orientada e experimentada diversas vezes antes da adaptação correta.
Além disso, as medidas dos pneus são muito importantes. Quanto menor a altura do perfil, menor é o risco de tendência torsional do carro. Para quem pretende trocar apenas dois pneus, em outro post do De 0 a 100 já esclarecemos a polêmica sobre onde é melhor colocá-los.
Outra tendência chegando ao mercado são os pneus reformados, que possuem a mesma capacidade dos novos, custam menos e ajudam ao meio ambiente, mas nem todas as reformadoras têm autorização do Inmetro para realizar o serviço. Atenção redobrada nestes casos, pois, com segurança, não se brinca.
Por Roberto Amaral – Especial para o De 0 a 100.