Lançada no final de 2013, a nova geração do Nissan Sentra tem tido boa aceitação do público brasileiro. Assim como pude comprar no teste do modelo, o sedã da marca japonesa tem realmente muitas qualidades e, por isso, teve um bom aumento de vendas nos últimos meses. Em 2014, ele assumiu o posto de 4º sedã médio mais vendido do Brasil.
De acordo com a Nissan, o novo Sentra apresenta um resultado 75% superior quando comparado os seus seis primeiros meses de vendas no país com o desempenho da geração anterior no acumulado do seu primeiro semestre de comercialização no mercado nacional – levando em conta os mesmos períodos, o segmento teve aumento de 27%. No total, o Novo Sentra soma 4.724 unidades vendidas no Brasil entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014, contra as 2.695 unidades da geração anterior, comercializadas entre setembro de 2007 e fevereiro de 2008.
O acumulado atual também coloca o novo modelo como o quarto sedã médio mais vendido do país, que era o objetivo da marca. Veja os números da Fenabrave, somando janeiro e fevereiro de 2014:
1. Honda Civic – 8.001 unidades
2. Toyota Corolla – 5.878 unidades
3. Chevrolet Cruze – 4.347 unidades
4. Nissan Sentra – 2.164 unidades
5. Citroën C4 Lounge – 1.576 unidades
6. Volkswagen Jetta – 1.353 unidades
7. Renault Fluence – 1.333 unidades
8. Kia Cerato – 1.122 unidades
9. Ford Focus Sedan – 1.088 unidades
10. Hyundai Elantra – 735 unidades
11. Mitsubishi Lancer – 657 unidades
12. Peugeot 408 – 445 unidades
Com preços entre R$ 62.190 e R$ 73.490, o Novo Sentra tem se destacado nos mercados de importantes capitais brasileiras. Em fevereiro, o modelo obteve 16,1% de participação em Curitiba, onde também foi o segundo mais vendido no segmento; 14,6% em São Luís e João Pessoa; 12,8% em Recife; 12,5% em Salvador e 12,4% no Rio de Janeiro. A versão SL, a topo de linha, equipada com câmbio continuamente variável CVT, teto solar, banco de couro, navegador GPS, entre outros itens, é a mais vendida do mix, com 55% do total do modelo.
“O bom resultado do Novo Sentra nesse início de vida no mercado brasileiro mostra que os consumidores entenderam bem que temos um produto totalmente novo e muito competitivo, que apresenta projeto moderno, nível elevado de equipamentos de série e, ainda, excelente custo-benefício”, afirma Alexandre Clemes, gerente de produto da Nissan.
Excelente reportagem Renato, parabéns!
Eu sou um feliz segundo dono de um Sentra SL 2011 com apenas 16mil kilômetros rodados. Definitivamente, meu próximo carro será um outro Sentra. Duas mancadas que pude perceber nessa nova geração: Não há mais a divisória no porta-malas chamada “Divide’N’Hide”, que criava um fundo falso, muito útil em terras tupiniquins, além da tampa do porta-malas com alças pantográficas. Abs.
Notei as mesmas ausências, caro Wagman Maia. Entretanto, esse novo modelo é dotado de tantas qualidades que a falta das dobradiças pantográficas na tampa do maior porta-malas da categoria (503 litros ou mais como foi constatado em algumas publicações do ramo) e o tal “disfarce” (divisória) no mesmo compartimento de bagagens batizado de “Divide’N’Hide” não comprometem o produto, mas concordo que ficaria ainda melhor caso ele fosse dotado desses elementos. Quem sabe para a próxima reestilização?
Aos consumidores atentos, parabéns! Se parar para observar o que tem ao redor o consumidor brasileiro deixará de ser refém das montadoras que só sabem explorar colocando no mercado produtos absurdamente mais caros, menos equipados e que só levam fama por ser “de marca”.
Portanto, assim como Sentra, C4 Lounge, Fluence, entre outros, entregam muito mais por bem menos. Basta ser inteligente na hora de fechar um BOM negócio. Mas, gosto é gosto, assim como bolso é bolso.
Concordo plenamente com o colega Bernardo!