DESEMPENHO
Como já dirigi por muito tempo um Honda Fit 1.4 LXL a gasolina e um Fit 1.5 16V EX, ambos do modelo antigo, peguei o Yaris Sedan já com uma expectativa de desempenho pre-estabelecida. E exatamente o que eu esperava aconteceu.
Pude observar bem o comportamento do propulsor 1.5 16V (DOHC) com comando de válvulas variável (VVT-i) logo de cara. Com quatro malas (sendo duas realmente muito grandes e pesadas) aliadas aos 1.055 kg de peso do carro e com dois passageiros a bordo, o Yaris Sedan até tentou demonstrar certa valentia para arrancar.
Câmbio automático poderia ter cinco marchas |
Mas a baixa cilindrada e o peso extra foram “demais” para os 14,24 mkgf (103 libras por pé) de torque e os 106 cv de potencia do modelo. Mas acho que a falta de força pode ser explicada por três motivos: peso extra; baixa rotação do motor na hora de arrancar; e, principalmente, o cambio automático, que tem a primeira marcha muito longa.
Na estrada, com o giro do motor sempre mais alto, o Yaris não teve problemas nas ultrapassagens e retomadas de velocidade. Foi só manter as “16V funcionando”, com a rotação na casa dos 4.200 rpm, para o seda da Toyota mostrar boa desenvoltura. A 120 km/h, o modelo não é muito ruidoso. Mas acho que o interior seria um pouco mais agradável se as rodas 175/65 R14 fossem de liga-leve, e não de aço.
Já o cambio automático (ECT), tradicional de quatro marchas, mostrou-se mais adequado para a cidade. Na estrada o kick-down funcionou bem, mas falta uma quinta marcha ou uma transmissão com tecnologia CVT para deixar o carro mais gostoso.
Em relação à estabilidade, a distancia entre-eixos de 2,55 m e a suspensão bem acertada fazem do Yaris Sedan um modelo com comportamento previsível e “sem surpresas”. Em curvas um pouco mais fechadas, o carro tem uma pequena tendência a sair de frente. Já na hora de parar, o conjunto ABS com EBD fez toda a diferença, garantindo frenagens seguras.