As vendas do Linea estão em baixa. A Fiat tinha a expectativa de vender 2.500 unidades por mês, metade da média do líder da categoria dos sedãs médios, o Honda Civic. Lançado em setembro, o modelo começou a chegar “mesmo” nas concessionárias em outubro, quando foram vendidas 938 unidades. Em novembro, a situação piorou um pouco, com a comercialização de 756 Lineas. Em dezembro, com 819 unidades vendidas, a Fiat também não teve o que comemorar. A situação parece estar um pouco melhor em janeiro: foram comercializados, até o dia 15, 486 unidades – todos os números são da Fenabrave.
Mas o que a Fiat pode fazer para melhorar as vendas do Linea? A minha sugestão seria abaixar o preço de todas as versões do carro em R$ 5.000. Mas a montadora italiana preferiu adotar uma outra tática, que é boa (mas não é melhor do que a minha idéia), mas não é inédita: usar um garoto-propaganda para promover o seu automóvel.
A bola da vez é o heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher. O ex-piloto aparece no comercial dirigindo um Linea T-Jet, versão mais esportiva do modelo, equipada com motor 1.4 turbo, que desenvolve 152 cv de potência. Na propaganda, Schumi dá um “binóculo” nos seus seguranças, mostrando com o Linea T-Jet tem ótimo desempenho.
A Citroën também já usou essa “arma mercadológica”, colocando Kiefer “Jack Bauer” Sutherland para promover o lançamento do C4 Pallas. Já a Chevrolet usou do carisma de Pierce “ex-007” Brosnan para valorizar a chegada do Vectra Elite 2.0 Flexpower. Em 2008. a Volkswagen usou “a Bela e a Fera” quando o novo Gol chegou ao mercado. Gisele Bündchen mostrou que o Gol continuava bonito, enquanto Sylvester “Botox” Stallone entrou no páreo mostrando que o compacto ainda era “pau pra toda obra”.
Será que as vendas do Linea vão acelerar no mesmo ritmo do heptacampeão Michael Schumacher? Eu acho que não…