Desde a perda do meu grande amigo Civic LXL 2011, penso em comprar um outro veículo da marca japonesa, mesmo estando satisfeito com o carro que adquiri. E, se fosse para fazer essa escolha no início do próximo ano, eu pensaria seriamente em comprar um Honda City 2016, que chega em fevereiro com novidades. Isso se os preços ajudarem, já que eles ainda não foram definidos.
Toda a linha 2016 do City traz, como itens de série, ar-condicionado (manual nas versões DX e LX, e digital touchscreen na EX e EXL); sistema de som com Bluetooth, entrada USB e função HFT (Hands Free Telephone); acionamento elétrico para travas das portas, vidros e retrovisores externos; volante com ajuste de altura e profundidade; painel de instrumentos moderno e de fácil visualização; além de chave do tipo canivete com sistema de travamento e destravamento das portas com imobilizador; freio a disco nas rodas dianteiras e a tambor na traseira (infelizmente) com ABS; direção elétrica EPS; airbag duplo frontal; cintos de segurança de três pontos; encosto de cabeça para todos os ocupantes e pontos de ancoragem para assentos infantis compatíveis com os tipos ISOFIX e LATCH.
Novidades
A versão DX, de entrada, ganhou chave do tipo canivete, painel de instrumentos e visor do áudio na cor branca, para-brisa degradê, ajuste de profundidade da direção (já contava com ajuste de altura) e retrovisores na cor da carroceria.
Além desses equipamentos, a versão LX traz como novidades as maçanetas internas cromadas e controle de áudio no volante.
No City EX 2016, o volante recebeu acabamento em couro e foi adicionado um apoio de braço central dianteiro com porta-objetos (item que os donos da linha 2015 reclamavam bastante da sua ausência).
A versão EXL passou a ter também airbags de cortina, que abrange toda a lateral envidraçada, totalizando seis bolsas de proteção (dianteiras, laterais e de cortina), e central multimídia de 7” com navegador integrado. Esse sistema possui entradas USB, micro SD, auxiliar e conexão via Bluetooth e Wi-Fi. A tela reproduz, ainda, a imagem da câmera de ré.
Mecanicamente, tudo igual
No mais, nada mudou. O motor 1.5 16V i-VTEC traz a tecnologia FlexOne, que dispensa o tanque auxiliar de gasolina para partida a frio, pois aquece o combustível no próprio injetor, se necessário. Ele desenvolve 115 cv de potência a 6.000 rpm e 15,2 mkgf de torque a 4.800 rpm com gasolina e 116 cv e 15,3 mkgf de torque com etanol – nos mesmos regimes de giro.
A versão DX possui câmbio manual de cinco velocidades e as demais são equipadas com transmissão CVT, sendo que a EX e EXL trazem paddle shift (aletas atrás do volante) para trocas de sete marchas virtuais.
Em relação a consumo, segundo o Inmetro, o City manual tem média de 8,6 km/l com etanol e 12,4 km/l com gasolina na cidade e 10,3 km/l com etanol e 14,6 km/l com gasolina na estrada. As versões com câmbio CVT consomem, segundo medições do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, 8,5 km/l com etanol e 12,3 km/l com gasolina na cidade e 10,3 km/l com etanol e 14,5 km/l com gasolina na estrada.
O City fabricado no Brasil recebeu cinco estrelas no teste de segurança em relação à proteção dos ocupantes adultos e quatro estrelas para proteção de crianças, no assento traseiro, na avaliação do Latin NCAP.
A linha City 2016 tem três anos de garantia sem limite de quilometragem e estará disponível nas concessionárias a partir de fevereiro, nas mesmas cores atuais: Marrom Júpiter Metálico, Cinza Barium Metálico, Cinza Iridium Metálico, Prata Global Metálico, Branco Taffetá e Preto Cristal Perolizado.
Preço
Falta agora a definição de preço, que deve acontecer em janeiro. Como expliquei no post sobre o lançamento do Chevrolet Cobalt 2016, o Honda City é caro, mas é o melhor carro da categoria. Com a inclusão de mais equipamentos de série, especialmente nas versões DX e EXL, o sedã japonês se tornou ainda mais atraente.
Honda | Câmbio | Preço 2015 | Preço 2016 |
City DX 1.5 | Manual | R$ 55.300 | ? |
City LX 1.5 | Automático CVT | R$ 64.900 | ? |
City EX 1.5 | Automático CVT | R$ 69.000 | ? |
City EXL 1.5 | Automático CVT | R$ 72.200 | ? |
Agora, a Honda não pode, de jeito nenhum, aumentar os preços do City 2016. Se ela fizer isso, estará, por tabela, tornando o Civic mais caro (para não “trombar” com o irmão) e, consequentemente, espantando muitos clientes, como eu.
A marca japonesa precisa demonstrar toda a sua percepção e sabedoria orientais para não fazer essa besteira. Se o City 2016 subir de preço, eu pensarei em comprar um apenas se eu conseguir um bom desconto.
e certeza q tera aumento nos preços do city, ate pq esse e um preparo pra chegada da nova geracao do civic q devera custar o mesmo q um corolla ou focus fastback ,entre 80mil e 103mil em media.
Seria uma ótima escolha se possuísse ESP. O primeiro critério que me faz descartar um carro é a ausência do controle de estabilidade.
Assim como todo Honda, esse tem um sério problema…
PREÇO!
Perante o mercado, pedem muito por nem tanta coisa assim. Pagar por marca, apenas por um “H”? Não, obrigado!
Realmente! Eu paguei pelo H,e após 1 ano insatisfeito estou vendendo essa carroça. Eu tinha um Versa, MUITO mais macio e sem barulhos. Ai me empolguei e fui na onda do “H” porque honda é honda. Mas pra mim, o carro é igual a qualquer sedan pequeno só que automático. Sem contar o acabamento matado e pobre.
Renato,me tire uma duvida em relação ao motor do City 1.5 16v de 115 cv:
Este motor é suficiente para o peso do carro?
E no caso do Fit,o motor é melhor em relação ao seu peso menor?
Quanto ao preço do veiculo,considero uma questão de mercado,ou seja,enquanto o mercado consumidor pagar o preço a Honda não mudará.
Olá Sandoval.
No inicio, achei que seria ruim, mas, com o tempo, percebo que o motor 1.5 16V é adequado para o City. Não espere um excepcional desempenho, mas ele não desaponta. Fit e City pesam quase a mesma coisa. City – DX (manual): 1.076 kg / LX (AT): 1.123 kg / EX (AT): 1.126 kg / EXL (AT): 1.137 kg. Fit – DX (MT/AT): 1.052 kg / 1.072 kg // LX (MT/AT): 1.060 kg / 1.080 kg // EX (AT): 1.099 kg // EXL (AT): 1.101 kg. City ainda 2015. Logo, os dois tem comportamento semelhante. Gosto muito pouco mais do acerto do City.
Sobre o preço, seria bom se o consumidor recuasse e exigisse valores mais acessíveis. Mas isso não irá acontecer, infelizmente…
Um abraço!
Sim.o motor é perfeitamente competente,o carro anda muito bem,só o barulho que incomoda um pouco acima de 120km.No fit o rendimento é melhor.
É meu caro Renato,a Honda acaba de atirar no seu próprio pé,pois anunciou o preço do City partindo de 58 mil.Pretendia comprar um,mas assim sendo, prefiro sinceramente um Corola pelado a um City nestas condições.A Honda esta se achando como montadora,e esta aumentando os preços de seus veículos,que na verdade já eram altíssimos.
Sandoval, meu post sobre isso entra no ar daqui a pouco!
Exatamente! Disse tudo, eu TIVE UM, vendi ontem…LX branco 15/15. Problemas de ferrugem na pintura, um absurdo pra quem tem tratamento de superficie! O motor definitivamente NÁO da.conta junto ao CVT,para dar conta apenas deixando em S (sport) e o consumo e o barulho que invade a cabine vão la em cima!!!