A Chevrolet já está vendendo nas suas concessionárias de todo o Brasil a linha 2014 da dupla Sonic e Sonic Sedan. As poucas (e únicas) novidades são o sensor de chuva, o sistema multimídia MyLink e as cores azul Berlin (só o hatch) e cinza Ashen. No mais, tudo igual, incluindo as vendas, que continuarão fracas.
Importado do México, o Sonic está sendo comercializado nas versões LT e LTZ, com transmissões manual, de cinco marchas, e automática, de seis velocidades, enquanto o sedã pode ser encontrado exclusivamente na versão LTZ com câmbio automático.
Por sugeridos R$ 48.190, o Sonic LT vem equipado de série com rodas de alumínio de 15 polegadas, CD Player com leitor de MP3, entrada USB e rádio Poke-Thru; Bluetooth, controle no volante (rádio e telefone), transmissão manual de cinco velocidades, ar-condicionado, direção hidráulica, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, trio elétrico, chave canivete, alarme antifurto, computador de bordo, “follow me home”, airbag duplo frontal e ABS. Por R$ 51.690, a versão LT vem ainda com transmissão automática de seis velocidades e cruise control.
Os novos itens de série agregados à linha 2014 são exclusivos das versões LTZ, que partem de caros R$ 56.490 (hatch) e R$ 59.490 (sedã), e vem ainda equipadas com os equipamentos da LT, além de sensor de estacionamento, rodas de alumínio de 16 polegadas, faróis de neblina, banco revestido em couro sintético, câmbio automático de seis marchas e cruise control.
Todas as versões do Sonic contam com o motor Ecotec 1.6 16V flex, que desenvolve 116 cv de potência e 15,8 mkgf de torque com gasolina e 120 cv e 16,3 mkgf com etanol. No dia a dia, o propulsor tem desempenho honesto, mas a média de consumo poderia ser bem melhor. O Chevrolet Sonic conta com garantia de três anos, sem limite de quilometragem.
E as vendas?
Como vocês puderam ver, o Sonic tem até um conjunto competitivo, embora as versões LTZ pudessem ser mais baratas (especialmente o sedã). Mas o principal problema do modelo é a falta de “lugar” e de futuro. Não digo isso pensando em seu segmento, mas sim na ambição e no desejo da General Motors de fazer a linha Sonic emplacar e virar um sucesso de vendas no país.
Com o limite de importações do acordo entre Brasil e México, o Chevrolet Sonic continuará chegando ao país em lotes limitados, o que atrapalha consideravelmente as vendas. Mas será que a marca cogita em nacionalizar a família Sonic, ou de, pelo menos, torná-los argentinos?
Uma ideia seria aposentar o Agile e usar a fábrica da Argentina para produzir a linha Sonic. Outra seria fabricar a dupla na planta de São José dos Campos (SP), que montará o Classic só até o final de 2013. Ou ainda dividir a produção do Sonic Sedan e do hatch entre Brasil e Argentina.
Estas ideias tornariam o Sonic bem mais atraente e, com certeza, mais barato, não importando a versão. Se fosse para frente, teríamos na linha Chevrolet no Brasil, entre os hatches, Celta (e, depois, seu substituto – 1.0), Onix (1.0 e 1.4), Sonic (1.6) e Cruze Sport6 (1.8); e, dentre os sedãs, Classic (highlander – 1.0), Prisma (1.0 e 1.4), Cobalt (1.4 e 1.8), Sonic Sedan (1.6) e Cruze (1.8).
Enquanto minha ideia não é aprovada e segue em frente, as vendas do Sonic no Brasil continuarão fracas. Veja abaixo dois comparativos.
Sonic X alguns concorrentes:
Emplacamentos – Janeiro a Julho de 2013 – Fenabrave | |
Chevrolet Sonic | 4.564 unidades |
Fiat Punto | 24.905 unidades |
Citroën C3 | 19.353 unidades |
Peugeot 208 | 9.317 unidades |
Volkswagen Polo | 3.345 unidades |
Sonic Sedan X alguns adversários:
Emplacamentos – Janeiro a Julho de 2013 – Fenabrave | |
Chevrolet Sonic Sedan | 3.606 unidades |
Honda City | 17.930 unidades |
Volkswagen Polo Sedan | 5.783 unidades |
Ford New Fiesta Sedan* | 2.637 unidades |
*: Ford New Fiesta Sedan sofre com o mesmo problema de limite de importação do México, enquanto seu irmão hatch virou cidadão brasileiro na linha 2014.
Adquiri um Sonic Sedan 2013/2014 com 9.000 Km. na concessionária J Dionisio em Araçatuba/Sp., um ótimo carro, confortável , boa motorização, cambio muito bom, e seu consumo é bom tanto urbano como na estrada. Chegou ao meu conhecimento que a GM do Brasil não vai mais importar o modelo, o meu é mexicano. Pergunto : como ficarão os proprietários do modelo ? sinto uma pequena frustassão. Com a palavra a GM ou quem couber.