Honda lança o Fit Twist, o “aventureiro” que passa longe das trilhas

Como eu disse no post anterior sobre a Honda, a marca apresentou um “lançamento imediato” no Salão do Automóvel de São Paulo, o Fit Twist. Desenvolvido no Brasil especialmente para o mercado nacional, o modelo tem visual “aventureiro” quase perfeito para as esburacadas ruas brasileiras, e não para a trilha. Disponível com câmbio manual (R$ 57.900) ou automático (R$ 60.900), ambos de cinco marchas, o Twist chega às concessionárias da marca em novembro.

Na parte visual, a Honda tentou dar um ar de robustez ao Fit. Na dianteira, o pára-choque tem design diferenciado, com detalhes em alumínio, e faróis com máscara negra (faróis de neblina são de série).

Na traseira, as lanternas translúcidas são escurecidas e o pára-choque ganhou uma moldura prata – recurso usado por praticamente todas montadoras para “renovar” ou “dar um ar aventureiro” às traseiras de seus veículos. Nas laterais, destaque para as molduras nos pára-lamas.

Outros detalhes incrementam o visual mais esportivo. Foram inseridos o novo emblema Twist, rack longitudinal de teto, protetores sob as portas na cor alumínio fosco e retrovisores externos com repetidor, e as rodas de 16 polegadas com novo design.

Por dentro, alguns detalhes prateados foram incorporados ao acabamento, mas nada de grandioso. Já o porta-malas recebeu um piso de carpete impermeável que não permite a passagem de resíduos – bom para quem mergulha, surfa e faz outras atividades relacionadas à água.

Rádio/CD Player não combina com o painel

Junto com o Fit Twist chegam vários acessórios que serão vendidos nas concessionárias, como rack transversal, suporte para bike e faixas de personalização para capô e teto. O veículo ainda terá duas cores exclusivas: o Cinza Mocca e Azul Denim.

Mecanicamente, nada muda. O motor escolhido para “se aventurar” é o 1.5 16V, que desenvolve 115 cv de potência com gasolina e 116 cv com etanol – 14,8 kgf.m a 4.800 rpm de torque com qualquer combustível.

Se você sempre quis um Fit com “algo mais” no quesito visual, o Twist é a melhor opção de fábrica, ainda mais porque todas as qualidades (e defeitos) do modelo continuam lá. Mas, se quiser pegar uma estrada de terra, saiba que o Twist passa longe da melhor opção. Na minha opinião, a versão EX ainda vale mais a pena – embora eu ainda lamente que a Honda tenha perdido a chance de tornar o Fit 2013 o “carro definitivo”.

Fontos: Honda/Divulgação

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