Demorou, mas finalmente os donos do Chevrolet Agile poderão dar descanso ao pé esquerdo. A partir de novembro chega às concessionárias da marca em todo país o Agile Easytronic, equipado com o câmbio manual automatizado associado ao motor 1.4 Econo.Flex. Mas será que a Chevrolet acertou ao lançar do Agile Easytronic?
Na minha opinião não: a marca errou feio, colocando no mercado uma versão com forte chance de dar errado. Posso estar totalmente enganado, mas digo isso porque o Onix, que logo será lançado, será equipado com o moderno e mais eficiente câmbio automático de seis marchas – o mesmo conjunto usado no Cruze, Cuze Sport6, Cobalt e Spin. Por que não colocar esta transmissão também no Agile?
De qualquer forma, a linha 2013 do Agile LTZ passa a contar com o câmbio Easytronic da segunda geração (Gen II). Antes produzido em parceria com a Bosch, a General Motors do Brasil conta agora com o apoio da Magneti Marelli, a mesma que trabalha com a Fiat (Dualogic) e a Volkswagen (I-Motion). Outra novidade da linha 2013 é a cor azul Infinity.
Como expliquei em outro post recentemente, com o câmbio automatizado o motorista pode trocar as marchas manualmente, de modo sequencial, ou colocar o câmbio no modo automático, permitindo que o sistema de gerenciamento comande as trocas de marcha.
O Agile Easytronic Gen II também conta com o sistema “Auto Start”, que permite o acionamento do motor com um leve toque da chave, sem a necessidade de insistir no motor de arranque da partida. E, como o sistema Dualogic Plus da Fiat, o a segunda geração do Easytronic conta com função “creeping”, que move lentamente o veículo conforme o motorista solta o pedal de freio – bem parecido com o câmbio automático convencional.
Segundo o site da Chevrolet, o Agile LT deixou de ter opcionais, ganhando mais equipamentos de série e, infelizmente, preço mais alto – cerca de R$ 3.000.
Por sugeridos R$ 39.690, o hatch vem equipado com ajuste altura banco motorista, direção hidráulica, limpador e desembaçador vidro traseiro; piloto automático; computador de bordo; acendimento automático dos faróis; rodas de aço de 15″ com calotas integrais; molduras laterais na cor preta; travas e vidros dianteiros elétricos; alarme; banco traseiro com encosto dividido 1/3 e 2/3 rebatível; banco dianteiro do passageiro com encosto rebatível; airbag duplo frontal; rádio com MP3 Player, Bluetooth, Leitor USB e entrada auxiliar frontal; e ar condicionado. Lamentavelmente o sistema ABS de freios ficou de fora da versão LT.
Esse afastamento da casa dos R$ 35.000 é proposital, já que o Onix 1.4 deve ocupar esta faixa de preço, entrando na lacuna deixada pelo Corsa.
Já o Agile LTZ, único que pode ser equipado com o câmbio Easytronic, tem preço sugerido de R$ 41.590 e vem equipado de série com itens do LT, além de faróis de neblina; luz de neblina traseira acoplada à lanterna traseira – lado do motorista; vidros traseiros elétricos; sistema de freios anti-blocante (ABS) com distribuição eletrônico de frenagem (função EBD); moldura cromada das grades dianteiras e molduras de proteção nas laterais na cor do veículo; rodas de liga leve 6J x 15″ com face usinada e fundo na cor cinza argentio, pneus 185/60 R15; controle remoto elétrico dos espelhos retrovisores externos; e rádio AM / FM stereo com informações enviadas das estações sintonizadas, CD/MP3/WMA player, Bluetooth, reconhecimento de voz e discagem automática do celular, entrada auxiliar frontal e leitor USB.
Assim como a versão LT, a LTZ também não tem opcionais no site da Chevrolet no momento, o que mudará em breve quando a opção pela transmissão automatizada Easytronic estará disponível.
Já que a diferença de preço entre as duas versões é de apenas R$ 1.900, por que não acabar com a LT, deixando apenas a LTZ, mas com o preço da LT? Ou seja, Agile LTZ por R$ 39.960. Seria uma grande jogada de mercado da Chevrolet, compensando um pouco a garantia de apenas 1 ano do modelo.
Lançado no último trimestre de 2009, o Agile ultrapassou a marca de 200 mil unidades vendidas recentemente.
Rapaz, a chevrolet é tão tosca com esse Agile que nem pra tirar uma foto nova tiraram!
Repararam que a placa dianteira é uma montagem da muito mal feita??
Alguem da GM fez isso no Paint só pode.
Embora não goste do Ágile, acredito que desta vez a GM acertou. Câmbio automático em motor menor que 2.0 não rende nada.Vide Cobalt 1.8 automático que parece andar igual 1.4. Prefiro câmbios automáticos mas abaixo de 2.0 tem que ser automatizado.
Acho que vai dar certo. Com este câmbio o carro anda igual ao com câmbio normal. O automático deixa o carro muito lento. Gostei. É FATO!!
Creio que essa atitude seja o início do fim do Agile. Com toda certeza ele não chega a 2014. É só esperar e conferir.
Realmente você deveria jogar na mega senna, seu paupite foi furada.
Creio que seja uma tentativa em dar um folego de mais alguns anos nas vendas do monstrengo.Errou feio em rebatizar o cambio de “EASYTRANCO” poderia ter escolhido qualquer outro nome comercial.Se perguntar para que já teve o antigo seja taxista ou mesmo um particular não quer nem ouvir falar.
MQ.
Eu tenho um Agile e na minha opnião de quem tem um carro a mais de dois anos ele e duro na queda, Pensei em vender, por conta do Onix que foi um tiro na marca criar um concorrente dentro de casa, mas continuo com o meu. até encontrar um que realmente me agrande dentro da faixa de preço.
Acho que Agile ficará perdido no portifólio da marca. O ônix chega com uma plataforma mais moderna e opções de equipamentos mais interessantes que o Agile. Acredito que o modelo está com os dias contados. Não vai deixar saudades.
Com certeza, Os que falam e porque não tem um Agile. Isso vale pra qualquer marca de carro que você nunca andou…
Acho que todos vocês não sabem o que estão falando.Esses mesmo comentários foram feitos com a Eco e até hoje a mesma está aí, firme e forte.E MQ monstrengo deve ser o seu e Fábio pode não deixar saudades pra você que nunca teve um desse.AMO O MEU CARRO!!!
comprei um cobalt cambio mecanico e me veio a curiosidade: é possível trocar para cambio automático na concessionária? qual o custo disso?
Iran, pelo que eu saiba, seria possível sim fazer a troca, mas não sei se seria viável (em termos econômicos, mecânicos etc.).